sexta-feira, 15 de julho de 2011

Resumo do texto de Michel Random, “O Território do Olhar”

Topicalização dos principais ganchos e questionamentos propostos no texto.

1.    Qual é o território do NOSSO olhar?
Nosso olhar, do ponto de vista da consciência, é limitado pelos sentidos. Os modelos de sociedade são moldados por nosso olhar e avançam lentamente. Como nosso olhar muda a realidade? Como adquirir base, estatura para questionar este território de nosso pensamento? Como se adaptar às mudanças que ninguém pode ensinar (aprender a aprender)?
Nosso olhar busca separações classificatórias, divisões de olhares, criação e numeração deles. Talvez exista um território livre das idéias, dos sentidos, da pessoalidade. A Modernidade tirou as riquezas do sentido do nosso território do olhar.

2.    Para quê serve o conhecimento? Mais perguntas... Para crescer.

3.    As variáveis veladas do ser
Seria a parcela de “nós” intangível, fora de contato com os elementos que nos modificam, a unidade.

4.    O Salto quântico e mais além.
Somos livres para perceber e interpretar o sentido do cosmos, seja à partir de nossa consciência centralizadora, seja à partir do olhar científico ou análise. Essa última impede uma comparação integrada da parte aleatória, da imprevisibilidade, da qual nos escapa a compreensão. Portanto, a observação tranqüiliza.

5.    Quando a consciência olha a consciência
A sucessão espelhada e infinita da consciência de ter consciência da consciência de ter consciência... e assim por diante. Crescem as atenções para a busca por outros níveis de consciência.

6.    Conhecimento e desconhecimento
A transmissão de informações biológicas (DNA, cérebro, etc) são na sua maior parte desconhecidas. Apesar de manipularmos e conhecermos alguns efeitos impressionantes, estamos apenas triscando a superfície do que temos acesso. Ainda atribuímos status de casualidade ao que é desconhecido e imprevisível, que não conseguimos calcular.
O princípio da incerteza não impede que os dogmas científicos modernos sejam aplicados, ensinados, e tecnologia seja produzida e utilizada com base neles.
Processos aritméticos não são capazes de descrever a realidade. Porém, nossa realidade, através das nossas tecnologias é permeada por abstrações matemáticas.


7.    Quem dá a ordem?
O território da ciência não desvenda essa questão fundamental.

8.    Aprender a aprender
Quando a informação deixa de se converter em aprendizado (se basta, se torna um dogma), o sentido desaparece. O questionar é escapar do território  dado.
Decisões que não levam em conta a complexidade da vida a colocam em risco.

9.    O sentido e os sentidos
O que não é representável não tem sentido? É virtual? Einstein desconfiava que as bases para um pensamento revolucionário sobre a física teriam que contrariar as dimensões palpáveis e empíricas, pois envolveriam conceitos que ultrapassam as forças (e inteligência) humanas. A visão é restrita ao território mental e conceitual. Passagens proibidas da natureza.

10.    Como ver de outra forma?
Não existe o átomo como matéria fundamental. É tudo energia vibratória. Interações orgânicas e abertura da visão, não intolerância para progredir.


11.    O imaginário, atualmente, é enriquecedor, conscientiza da nossa limitação imaginária. Manter a distância. O imaginário articula a vastidão do cosmos ao interior, esses dois mundos.
Imaginário + inspiração = visão. (exemplo: luz → quadro) – imaginar o imaginário.


12.    Os novos conceitos que mudaram o século
Declaração de Veneza e Transdisciplinaridade: desafio de estudar e colocar em ação associações entre homem e Universo.
Cada partícula existe sob condição de existência de todas as outras do mundo. Portanto, cada partícula leva em consideração todas as outras. Partículas seriam integrantes de um “pensamento cósmico”.

13.     Ciência e tradição
Autoconsistência do cosmos: nada está separado.
A ciência observa as regularidades sem, inicialmente, lhes dar sentido. Assim, a parcela “aleatória” não é observável –Mecanismos de separar o real dos sentidos.
O homem moderno é desintegrado pois rompeu sua ligação com o Cosmos, o sagrado. Precisamos aprender a aprender e influenciar a nossa realidade.

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