Em 1922 ocorreu a semana de arte moderna no Brasil, onde vários artistas exporão uma nova vertente para a arte brasileira, um desses artistas foi Oswald de Andrade que trouxe o termo da Antropofagia para arte. Nesse termo Oswald propõe que todo artista devore todas as artes, que naquela época a Europa ditava a maioria, e desta unificação criem uma nova arte original e regional.
Foi a partir deste termo da antropofagia que o movimento tropicalista teve origem. O movimento teve seu início na década de 60, com intuito de quebra com a música e as artes arcaicas e dar-se uma nova modelagem, porém ao mesmo tempo em que o espírito de mudança reinava no tropicalismo também tinha-se uma questão de se baseia e se inspira nos atos do passado para se cria algo novo, daí que o termo da antropofagia encaixou perfeitamente no movimento, pois os tropicalistas “devoravam” tantos os artistas mais arcaicos que naquela época representa a bossa nova e o MPB, é os novos músicos que estavam surgindo na época, como exemplo a banda os Beatles, depois desse processo que unificou culturas opostas surgia uma arte em que valorizava o Brasil e tinha um conteúdo forte, é, além disso, tinha-se uma cara nova, algo que naquela época nunca tinha se visto antes, é isso chocou muito o antigo povo brasileiro.
O movimento surgiu e logo em seguida começou um processo muito intenso no Brasil, em primeiro o presidente Juscelino Kubitschek deu origem ao um processo muito rápido de evolução, no qual muita cultura estrangeira chegou ao nosso país, e logo em seguindo ocorreu o golpe militar, que trouxer um novo olhar para o tropicalismo.
A partir de
O tropicalismo durou cerca de quatorze meses, porém o processo que se teve depois desse movimento foi tão intenso que mudou por completo a historia da arte do Brasil. Depois deste movimento a musica, a pintura e o cinema não eram mais os mesmo, novas técnicas surgiram, no cinema o cinema novo de Glauber Rocha, na pintura os temas psicodélicos reinavam e na musica as canções com um novo som que reinavam nas vozes de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, os Mutantes, Nara Leão, Capinam e Tom Zé.
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