domingo, 26 de junho de 2011

O show de Truman - Resumo

Título original: (The Truman Show)
Lançamento: 1998 (EUA)
Direção: Peter Weir
Atores: Jim Carrey, Ed Harris, Laura Linney, Noah Emmerich.
Duração: 102 min
Gênero: Drama

O show de Truman, se passa na cidade cinematográfica de Seaheaven, construída em Hollywood, onde acontece uma experiência televisiva, em que o protagonista, Truman Burbank, é a única pessoa que não sabe que sua vida é um grande show – um Reality Show.

Com muitos atores, mais de 5 mil câmeras e muita propaganda, o programa é assistido por milhões de pessoas no mundo inteiro. Em sua maioria, o acompanham desde o seu nascimento, viram os seus primeiros passos, as primeiras palavras, as primeiras descobertas, as primeira mentiras, tudo até então, já que o programa é transmitido 7 dias por semana e 24 horas por dia. Os produtores e diretores manipulam suas atitudes, seu comportamento e seus sentimentos, tudo pra manter a audiência e seus interesses.

No início o filme mostra o criador do show Christof e os atores principais defendendo o show como algo real e verdadeiro, depois inicia com a rotina do personagem. No episódio 10909, Truman está casado com a enfermeira Meryl, com uma casa confortável, um emprego mediano, com amigos e vizinhos agradáveis, mas tudo sem muitas expectativas e emoções. Na verdade, tudo na pacata cidade, seria o sonho de vida de muitas pessoas. Uma cidade sem violência, sem dores e sem a coisa fundamental a todo homem, a liberdade. 

Desde criança, Truman apresentava um imenso desejo de conhecer o mundo, de viajar, de ser um desbravador. Então na escola os professores tentavam desencorajá-lo, assim como seus amigos, pois isso significaria o fim do programa. Mas toda essa manipulação não fora o suficiente, e então como uma medida drástica, acharam necessário “matar” seu pai, para que, de forma psicológica, pudesse causar-lhe um trauma e o fizesse desistir dos seus sonhos. Foi o que aconteceu e desde aquela fatídica data, Truman desistiu dos seus sonhos aventureiros e se aquietou na sua cidadezinha, às vezes ele tentava transpor essas barreiras, mas era vencido por seus medos, reforçado pelos cenários com barcos afundados, pontes quebradas e cartazes de aviões caindo. Parecia que ele ficaria preso para sempre na sua “caverna de Platão”.


Mesmo com todo sucesso do show, havia muitas pessoas que se opunham àquela forma de prisão ou laboratório. Alguns manifestantes conseguiam entrar no show disfarçados de figurantes pra protestar. Até que apareceu uma bela mulher, Sylvia, por quem Truman se apaixonou, mas ela não fora escolhida pela produção, então aquele amor não poderia existir. Mas antes de ser retirada do show ela tentou alertá-lo de todo aquele “circo”, mas ele não compreendeu, pelo menos naquele momento. Ela tentou fugir com ele, mas apareceu seu suposto pai que disse que ela era louca e que eles estavam indo embora para Fiji.  Não foi atrás dela porque a sua mãe adoeceu e ele teve que cuidar dela. O tempo passou, ele casou, mas ele nunca a esqueceu. Todos os dias, comprava revistas, e com as imagens, tentar formar seu rosto e, assim, tomar coragem de ir encontrá-la em Fiji.


A partir da reaparição repentina de seu pai (sem a autorização da produção do programa) e o movimento que foi feito pelas pessoas, para parecer que foi uma visão falsa, ele começou a desconfiar de toda aquela perfeição na sua vida. Seus olhos se abriram. Ele começou a perceber que, às vezes, eventos estranhos aconteciam como uma luz do cenário caindo, um elevador com fundo falso, a rádio com interferência dizendo os seus movimentos. Por outro lado, tudo parecia sempre muito certinho, cronometrado como os engarrafamentos no momento que ele estava passando e pessoas nas mesmas posições e com as mesmas falas de todos os dias. Tudo isso o deixou intrigado. Achava que estava sendo perseguido. Que poderia ser tudo uma grande conspiração. Ele começou a desconfiar do emprego da sua mulher. Tenta ir embora, mas tudo dá errado, seja de avião, pela de ônibus ou de carro. Sempre, de alguma forma, a ardilosa produção consegue impedi-lo, mas não de fazê-lo desistir. Assim, reaparecem com seu pai, para tentar acalmá-lo. Essa crise só fez aumentar a audiência e a influência do programa.


Truman voltou a ser o mesmo, com suas maluquices matinais no espelho e com o relacionamento com seus vizinhos. Acrescentaram uma nova personagem para flertar com ele, já que a atriz que fazia sua esposa, pediu para deixar o programa, após ser ameaçada por uma faca, num momento de crise de Truman. Mas se eles pensavam que tudo iria ser como antes, eles estavam enganado. Numa ação ousada e sigilosa, Truman some. E após muita procura, o encontram no mar, num pequeno barco, navegando. Algo que eles nunca pensariam acontecer. Eles menosprezaram o poder da mente humana, o quanto ela é algo espetacular, pois todos os medos e traumas de Truman eram pela morte do seu pai no mar, mas agora ele estava vivo, e então todos aqueles traumas não teriam razão para continuar existindo, psicologia pura.


Como estão numa cidade cenográfica, o diretor inicia uma tempestade, numa tentativa desesperada para fazê-lo voltar ou morrer. Truman luta com todas as suas forças, às quais talvez ele nem soubesse que existiam. Cai no mar e retorna, mas os ventos ficam mais fortes e ele se amarra ao barco, até que este vira e tudo fica em silêncio. As pessoas assistem apreensivas e atentas como a final de um grande e emocionante show. 
A tempestade é encerrada, Truman parece morto. Mas como o nascer do sol após a tempestade, ele acorda e continua até o fim do horizonte – o fim do cenário. Descobre que nada foi real, mas que com apenas um passo, poderia encontrar a liberdade e “Caso não volte a vê-los, bom dia, boa tarde e boa noite”. Fim do show!

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